O número de lojas em marketplace cresce a cada ano, provando que essas plataformas dão resultado. E um dos motivos dessa positividade está no fato de que esses ambientes virtuais possuem a vantagem de centralizar ofertas, favorecendo a conversão de vendas.
No Brasil, a primeira referência em marketplace foi com o Buscapé, que reunia diversos lojistas num só lugar. Desde então, o modelo cresceu tanto que foi necessária a regulamentação das transações por via indireta pelo Banco Central.
Atualmente, vivemos uma pulverização de marketplaces no cenário brasileiro, com uma forte concorrência entre grandes players: Amazon, Carrefour, Mercado Livre, B2W, Magalu, ViaVarejo e muitos outros, inclusive os de nicho, o que é bom tanto para os lojistas como para os consumidores.
Uma pesquisa recente realizada pela PwC em parceria com a UPS, uma multinacional americana de logística, mostrou que no Brasil 95% das pessoas que compram online utilizam marketplace, e pelo menos 44% delas esperam continuar comprando por esse tipo de plataforma.
A explicação por essa preferência está relacionada à segurança que os brasileiros sentem em relação aos prazos de entrega, à possibilidade de rastreamento do produto e às informações claras sobre o valor das mercadorias – características típicas de compras feitas nos marketplaces.
Em 2020, a expectativa é que o volume global de vendas pela internet ultrapasse os 50% das transações no comércio. Fazendo as contas, não é difícil prever qual será o montante dos shoppings virtuais nesse contexto.
Esteja preparado para vender em marketplaces
Como vimos, os shoppings virtuais continuarão em expansão, e os comerciantes devem aproveitar essa oportunidade e ampliar suas vendas.
Mas, para obter sucesso nesse meio, são necessárias algumas medidas a fim de não enfrentar problemas com estoque, faturamento, cadastros, cobranças, emissão de notas fiscais e controle de trocas.
Quando uma empresa não cumpre com o seu dever ou recebe uma quantidade considerável de reclamações, ela pode ser descredenciada pelo marketplace, afinal, os shoppings zelam pela sua credibilidade.
Desta forma, a solução para não ter os problemas relatados acima é contar com um sistema de gestão que integre com os marketplaces. Assim, é possível garantir que a performance no e-commerce seja ágil, com mínima possibilidade de erros.
Outro benefício de dispor de uma solução para gerir os negócios nesse meio é a capacidade de atender momentos de maior pico de vendas – por exemplo, Dia das Mães, Black Friday e Natal – sem comprometimento da qualidade das transações.
Vantagens de contar com um ERP integrado
Sem essas preocupações, o lojista ganha tempo para se dedicar a questões mais estratégicas, como promover mais vendas, ao invés de ficar preso em uma gestão não automatizada e altamente vulnerável.
O ERP centraliza as operações em um único sistema, seja uma ação vinda pela loja virtual, pelo marketplace ou mesmo pela loja física, no caso dos sistemas mais robustos que permitem essa junção de mundo físico e online.
Concluindo, os comerciantes têm à sua disposição uma maré bastante favorável de crescimento dos negócios no ambiente virtual. Mas é preciso manter a casa organizada, investindo em tecnologias de gestão.
Afinal, se por um lado as condições do mercado são convenientes, por outro, a concorrência e a expectativa dos consumidores no ambiente digital exigem amadurecimento dos lojistas no controle das suas operações.
Marcel Farto, CEO da ONCLICK, é formado em Sistemas de Informação pela Unesp e possui MBA em Gestão Empresarial pela FGV. O executivo soma 20 anos de experiência no segmento de TI, numa trajetória que mescla empreendedorismo e gestão de negócios. Começou na ONCLICK em 2012 como Diretor de Desenvolvimento, assumindo a presidência em 2014. Antes, foi fundador e CEO da Commit Consulting
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