*Por Jeferson Mantovani
Quem é da área de TI ou está familiarizado, sabe que “automação” de processos sempre foi um dos principais objetivos da área e, portanto, nós que somos profissionais do setor, já fazemos isso há muito tempo e com tecnologias diversas, “antigas” e consagradas, como linguagens, bancos de dados, plataformas, etc.
Correto? Mas, então por que esse negócio de “Robotic Process Automation” agora? O que muda? Que robô é esse?
Bem, antes de mais nada não se preocupem, não se trata de um robô que irá tomar nosso emprego!
RPA por conceito é uma ferramenta/plataforma de software que tem por objetivo automatizar atividades dos processos de negócio, atravessando-os e integrando-os de ponta a ponta, independentemente de onde são executados. Porém, mantendo as respectivas fontes e interfaces de execução originais.
Ou seja, o RPA automatiza atividades em sistemas/plataformas diferentes, respeitando a interface de usuário (UI) nativa de cada sistema/plataforma.
Um exemplo prático e simples seria coletar dados de uma planilha eletrônica e inseri-los em uma tela de um sistema/aplicação, como se fosse um usuário digitando. Por se equiparar a um usuário digitando, atribui-se o nome de “robô”.
Até então, fazíamos isso por meio de programas complexos, acessando bancos de dados, APIS, e outras ferramentas, ou através de soluções de BPMs (sendo esta última, com algumas limitações).
Assim, RPAs são mais uma opção dentre as demais tecnologias “antigas” e consagradas. Da mesma forma que as demais, um RPA possui pontos fortes e fracos e, portanto, devemos avaliar com cautela.
Na minha opinião, três pontos fortes do RPA são:
1) A possibilidade de termos processos construídos totalmente pelos próprios usuários, sem necessidade de escrita de códigos complexos;
2) Garantia de que 100% da operação se submeterá às regras de negócios existentes em cada sistema/aplicação/plataforma, já que simula exatamente a operação dos usuários.
3) Uma excelente opção quando não se possuem APIs ou pontos de interface e integração, como acontece ao coletarmos dados de uma página web, por exemplo.
Pensando em tudo isso, nós da ONCLICK ofertamos uma solução de automação e integração de processos que além de possuir funcionalidades de RPA, ainda dispõe na mesma solução funcionalidades de BPM, BAM (monitoramento de processos), WORKFLOW, MIDDLEWARE e IoT (Internet das Coisas), possibilitando ao cliente adotar e combinar os respectivos conceitos para entregar a solução mais adequada para o seu negócio.
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- Jeferson Mantovani é gerente de consultoria da ONCLICK