6 tendências do commerce em 2026

Imagem com fundo azul claro mostrando vários ícones de carrinhos de compras, um deles ampliado por uma lupa, simbolizando análise ou pesquisa em e-commerce. O logo da ONCLICK aparece no canto inferior esquerdo, indicando que se trata de uma solução relacionada ao comércio eletrônico ou análise de mercado de vendas online.

Em 2026, vender online significa operar em tempo real, em múltiplos canais, com clientes cada vez mais exigentes em preço, prazo, experiência e propósito.

Projeções da Shopify indicam que as vendas globais de e-commerce devem chegar a US$ 6,88 trilhões em 2026, representando cerca de 21,1% de todo o varejo mundial.

No Brasil, o cenário é especialmente aquecido: o e-commerce faturou R$ 204,3 bilhões em 2024, crescimento de 10,5% frente a 2023, e segue em trajetória de alta segundo a ABComm.

A seguir, reunimos as principais tendências do e-commerce para 2026 – e como o ERP OnClick KPL ajuda sua operação a acompanhar esse movimento.

1. IA generativa + IA preditiva: personalização em “modo automático”

A explosão da IA generativa em 2024 e 2025 agora se soma a modelos preditivos mais maduros. Em 2026, a personalização deixa de ser apenas “recomendar produtos parecidos” para se tornar proativa: o sistema antecipa o que o cliente provavelmente vai precisar, no canal e no momento certos.

Alguns usos práticos:

  • Recomendações dinâmicas de produtos com base em comportamento de navegação, histórico de compras e dados de estoque em tempo real.
  • Ofertas e descontos personalizados por perfil, margem e probabilidade de conversão.
  • Conteúdo gerado por IA (descrições, e-mails, push, anúncios) ajustado a segmentos específicos de público.

Para que isso funcione de verdade, o varejista precisa de dados confiáveis da operação (estoque, pedidos, faturamento, logística) integrados em um só lugar — aqui entra o papel do ERP.

2. Social commerce, live e voice commerce

Relatórios internacionais apontam o social commerce como uma das frentes que mais crescem até 2026, impulsionado por compras realizadas diretamente em apps como Instagram, TikTok e marketplaces sociais.

Tendências-chave:

  • Lives de venda e conteúdos com influenciadores como canal de conversão, não só de branding.
  • Botões de compra nativa nas redes, sem o cliente sair do app.
  • Voice commerce (pedidos por assistentes de voz) avançando em categorias recorrentes, como reposição e conveniência.

Na prática, isso significa gerenciar pedidos oriundos de múltiplos canais, com preços, campanhas e prazos diferentes – algo que rapidamente fica caótico sem um backoffice especialista.

3. Omnicanalidade real e marketplaces ainda mais fortes

O relatório Future Shopper 2025 mostra que o consumidor já não enxerga barreira entre online, loja física, marketplace e social: ele compara preços em um canal e finaliza em outro, espera retirar na loja, devolver em outro ponto e acompanhar tudo pelo celular.

Para 2026, destacam-se:

  • Click & collect, ship from store e ship to store como padrões de serviço.
  • Marketplaces consolidando-se como “ponto de partida” da jornada de compra.
  • Retail media (anúncios dentro de marketplaces e grandes varejistas) ganhando cada vez mais orçamento de mídia.

Isso exige: controle rígido de estoque por canal, orquestração de pedidos, regras de preço por marketplace e visibilidade de margem por operação.

4. Pagamentos digitais, Pix e BNPL como padrão

No Brasil, cerca de 72% do volume de e-commerce em 2024 já veio do mobile, e o Pix responde por aproximadamente 40% dos pagamentos online.

Até 2026, o cenário tende a intensificar:

  • Pix ainda mais integrado a carteiras digitais e soluções de crédito instantâneo.
  • Buy Now, Pay Later (BNPL) ganhando espaço como alternativa ao cartão, especialmente em tickets médios maiores.
  • Foco crescente em segurança antifraude e conciliação financeira automatizada.

Quem não tiver integração robusta com gateways, antifraude, bancos e carteiras digitais terá mais custo e mais retrabalho.

5. Sustentabilidade e logística inteligente

Relatórios globais destacam que o consumidor está mais sensível a temas como origem de produtos, emissões de carbono e impacto da entrega.

Tendências logísticas para 2026:

  • Otimização de rotas para reduzir custo e emissão.
  • Lockers, pontos de retirada e entregas programadas como opções padrão de frete.
  • Mais transparência em prazos, status de pedidos e política de trocas/devoluções.

Para o e-commerce, isso passa por controlar bem o fluxo de pedidos, ter visibilidade das transportadoras e automatizar logística reversa.

6. B2B e cross-border em alta

O comércio eletrônico B2B cresce rápido: o Departamento de Comércio dos EUA estima um CAGR de 14,5% no B2B e-commerce até 2026.

Já o cross-border e-commerce deve quase quadruplicar até 2034, em grande parte por causa da digitalização e da popularização dos smartphones.

Para operações brasileiras, isso abre espaço para:

  • Vender para outros países da América Latina e além.
  • Trabalhar em múltiplas moedas, regras tributárias e transportadoras internacionais.
  • Atender empresas (B2B) com catálogos complexos, preços diferenciados e fluxos de aprovação.

Como o ERP OnClick KPL encaixa nessas tendências

Tudo isso só é viável se a operação “por trás da tela” estiver madura. O ERP OnClick KPL é um sistema especialista em e-commerce, líder em backoffice no Brasil, criado justamente para dar conta desse cenário.

Entre os diferenciais que conversam diretamente com as tendências de 2026:

  • Gestão de vendas em múltiplos canais (loja própria, marketplaces, integrações com outros ERPs e plataformas).
  • Orquestração completa do fluxo de pedidos: leitura, separação (picking), faturamento, emissão de NF-e e GNRE, packing, despacho e atualização automática de status.
  • Integrações abertas via API, permitindo conectar ferramentas de IA, BI, antifraude, gateways, OMS, WMS e soluções de retail media.
  • Logística interna e reversa otimizadas, com foco em picking/packing, trocas e devoluções sem gargalos.
  • Escalabilidade para altas temporadas (Black Friday, datas sazonais) e crescimento de longo prazo, do pequeno ao grande varejista.

Se 2026 será o ano da consolidação das grandes tendências do e-commerce, ele também será o ano em que ficará evidente a diferença entre quem apenas vende online e quem tem uma operação profissionalizada, conectada e preparada para crescer.

O próximo passo é seu: revisar sua estratégia, mapear seus canais e garantir que seu backoffice — e o seu ERP — estejam prontos para esse novo patamar.

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