Permitir que o cliente escolha o produto na prateleira e o leve para a casa. Este é o conceito do atacarejo, originado na Alemanha pelo professor Otto Beisheim, em 1964. Desde então, o modelo de negócio que visa garantir um preço abaixo dos tradicionais mercados tanto para varejistas e consumidores finais, cresce e se adapta às tendências de negócios, ganhando mais adeptos na última década, principalmente, no Brasil.
Tendo em vista que esse é um modelo de negócio em crescimento, segundo dados do Valor Econômico, levantados pela consultoria Nielsen, esse é um setor que cresce mais do que as redes de super e hipermercados, por exemplo. Diante desse cenário, muito se pergunta em relação às estratégias utilizadas pelo atacarejo.
Uma boa alternativa é apostar em uma estratégia de gestão eficiente, com planejamento e organização para alcançar bons resultados.
Legislação e organização do atacarejo
Atualmente, trabalhar com atacarejo pode parecer simples e inovador. Porém, muitos gestores enfrentam problemas quanto a precificação, atração de ambos os públicos e em relação a variedade de marcas disponibilizadas.
Este último está atrelado às negociações com os fornecedores. Quanto maior a compra, diminui-se o valor por unidade, podendo ofertar um produto a menor preço ao consumidor final. Por isso, as marcas no atacarejo são mais restritas.
A exposição e estocagem das mercadorias é outro quesito primordial para o negócio. Elas precisam ser dispostas em prateleiras atrativas para os consumidores, melhorando a experiência de compra.
É comum que as lojas que comercializam produtos no formato atacado, o estoque fique exposto para os compradores e donos de varejos. Porém, em supermercados, entre outros negócios que vendem produtos e alimentos para o grande público, é normal que exista uma área de estoque. Assim, eles são expostos de acordo com o seu prazo de validade ou conforme for acabando.
Sabendo disso, recentemente um novo projeto de lei foi apresentado para promover mais contradições na gestão dos atacarejos. A nova legislação prevê que a estocagem e o armazenamento dos produtos não possam estar no mesmo ambiente que o consumidor. Nela, as prateleiras também não podem ter mais de 3 metros de altura, tornando o ambiente mais parecido com um varejo comum.
Os motivos envolvem resguardar a segurança e proteger os clientes quando em contato com o ambiente. A possibilidade foi levantada após as estruturas metálicas de um atacarejo em São Luís, no Maranhão, terem despencado nos visitantes em efeito dominó. Por enquanto, o projeto ainda está em análise pelas comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Isso pode resguardar a segurança dos consumidores. Para os donos do negócio, é mais um detalhe para ficarem atentos. Adequar o negócio a todas as exigências e dificuldades que o envolvem nem sempre é fácil. Porém, uma boa estratégia de gestão pode ajudar.
Para resolver as dores do atacarejo, é necessário ter uma boa estratégia de gestão.
As estratégias de gestão podem envolver desde a gestão do estoque até a etapa de atração do consumidor. Ela precisa estar presente em todos os processos e ser muito bem pensada para que os resultados sejam positivos.
Mas como é possível colocá-la em prática? Tendo como base alguns exemplos, fica mais fácil. Por isso, confira alguns exemplos de estratégias de gestão para atacarejo.
- Conheça o público
No caso do atacarejo, essa frase pode parecer mais difícil. Já que é necessário entender o comportamento tanto dos consumidores finais tanto dos varejistas. Porém, muitas vezes ambos podem ser atraídos da mesma forma.
Conhecer o perfil detalhado do tipo de pessoa que mais entra em contato com a marca é essencial para criar campanhas, planejamentos e definir as metas mais assertivas na definição da estratégia do negócio.
- Experiência do cliente
Depois de saber com quem está lidando, é interessante tentar promover a melhor experiencia possível com base no conhecimento, estudos e pesquisas sobre o que eles gostam e precisam.
As pesquisas de satisfação e de mercado podem ajudar muito nesse quesito. Assim como o estudo do tema.
- Utilize estratégias do varejo
Estratégias comuns no varejo, as quais envolvem a organização dos produtos na prateleira ou utilização do layout adequado para atrair o público, podem ser uma boa opção também para o atacarejo. Nele, a atração é tão necessária quanto.
Estar presente nas redes sociais e construir uma base sólida para a marca na internet também são necessários. Muitas vezes, no ambiente online que tem um alcance maior, pode atrair ambos os públicos em um canal.
- Inove
Pensar em novos formatos, no que está acontecendo não só na legislação, mas nas tendências de consumo, tanto para empresas quanto para pessoa física, é importante. O mercado e as transformações sociais não param. Por isso, testar novas estratégias é saudável para manter o negócio vivo.
Existem atacarejos que já apostam em balcões menores, mais voltados ao consumidor, localizados em regiões especificas, para melhorar a experiência no ponto de venda (PDV). O grande problema está em manter o preço baixo. Porém, ao apostar em uma boa localização, após muito estudo e planejamento, muitos varejistas ou consumidores podem optar pela comodidade.
- Adote serviços ou plataformas de gestão
A tecnologia é um auxílio. Para os negócios no modelo atacarejo não é diferente. Já existem diversos tipos de plataformas e serviços que podem ajudar na etapa de gestão. Um bom sistema de ERP pode auxiliar no destaque em meio a tamanha concorrência.
Com um sistema de HUB, é possível ter um melhor acompanhamento de pedidos. Outra opção é um serviço de acompanhamento e planejamento de PDV para melhorar a performance, segurança e conectividade do negócio.
A digitalização é necessária, também, para o atacarejo. Em dia com ela, abre-se um mundo novo de possibilidades. Ter um sistema de gestão pautado na tecnologia, pode te ajudar a se manter em alta no mercado com mais facilidade.
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