Você sabe o que é Inteligência Operacional ?

logo Por Marcel Farto – CEO ONCLICK


 

 

Para falar de inteligência operacional, precisamos relembrar a evolução dentro do mercado. O que antes era considerado inteligente, hoje já não é mais. A própria maneira como as empresas organizam suas operações foi modificada significativamente nos últimos anos — com a força da tecnologia, sobretudo.

Por conta disso, vamos refletir neste artigo sobre esse assunto. Continue lendo para entender o que é inteligência operacional e como criá-la no seu negócio. Acompanhe!

O que é inteligência operacional?

A inteligência operacional é um conceito intimamente ligado à tecnologia. É uma abordagem de análise de dados que permite que decisões e ações em operações de negócios sejam baseadas em dados em tempo real à medida que são gerados ou coletados pelas empresas.

Normalmente, o processo de análise é automatizado e as informações resultantes são integradas em sistemas operacionais para uso imediato por gerentes de negócios e trabalhadores.

Na prática, estamos falando do uso de métodos e ferramentas que executam a análise de informações ao vivo para que elas se transformem em insights sobre as operações de negócios e de TI.

O principal benefício das implementações de inteligência operacional é a capacidade de abordar problemas e oportunidades à medida em que eles surgem — ou até mesmo antes, como no caso da manutenção preditiva.

A inteligência operacional também capacita os gerentes de negócios e os funcionários a tomar decisões mais informadas — e, espera-se, melhores — no dia a dia.

Com as informações obtidas e analisadas em tempo real, os gestores obtêm alertas que facilitam suas decisões executivas, o que torna o negócio muito mais efetivo e orientado a dados.

Quando gerenciado com sucesso, o aumento da visibilidade e da percepção das operações pode levar a maiores receitas e vantagens competitivas.

Na maioria das iniciativas de inteligência operacional, a análise de dados é feita em conjunto com o processamento de dados, ou logo em seguida, para que os funcionários possam identificar rapidamente, inclusive com mais autonomia.

As ferramentas incluem sistemas de Business Intelligence (BI) configurados para analisar dados de entrada, além das soluções de integradas de gestão (ERP, por exemplo).

Por que as empresas devem buscar inteligência operacional?

A transformação digital em ascensão a nível global está praticamente obrigando as corporações, de todos os portes e em todos os segmentos de mercado, a se tornarem mais inteligentes. Isso também diz respeito à gestão operacional.

O caráter real time de uma estratégia de inteligência operacional é muito apreciado em operações comerciais, especialmente quando a empresa lida com grandes volumes de transações e carteiras de clientes diversificadas.

Organizações com chão de fábrica também se beneficiam de soluções e práticas de inteligência de operações. Podem gerir estoques, distribuição, recebimento e saída de mercadorias com mais segurança e efetividade.

De qualquer forma, uma empresa que tem uma boa estratégia de inteligência operacional é aquela que emprega a tecnologia de ponta a ponta. Automatizar, integrar, analisar e agir são verbos de suma importância nesse conceito.

Com mais dados sendo gerados e mais maneiras de analisá-los e transformá-los em informações úteis aos negócios, se destacam as empresas que administram suas operações de forma consciente e estratégica.

O contrário também é verdade. Empreendimentos com pouca inteligência operacional tendem a desaparecer do mercado — ou ter suas participações cada vez mais reduzidas —, uma vez que a concorrência se torna mais acirrada e os consumidores mais exigentes.

A inteligência operacional diz respeito somente à tecnologia?

Logicamente, é preciso ter pessoas capacitadas para trabalhar com as informações geradas pelos softwares — daí que os departamentos de TI, cada vez mais, têm deixado de ser meramente técnicos para também atuar em nível de negócio.

Aos gestores de negócio e aos usuários também é exigido um certo conhecimento, apesar das facilidades de implementação e execução de soluções tecnológicas hoje em dia.

No entanto, também é correto afirmar que uma empresa possui mais inteligência operacional à medida em que sua gestão, orientada a dados, reduz a necessidade de intervenção humana.

Em outras palavras, quanto menos trabalho manual para antever eventos, decidir e agir, mais ágil é a operação do negócio. Em consequência, também os erros diminuem e a rapidez com que os projetos e planos de ação são executados tendem a diferenciar uma marca de sua concorrência.

Cresce a cada dia a utilização de ferramentas com inteligência cognitiva, ou seja, aquelas que “aprendem” com a operação e armazenam esse conhecimento para facilitar o trabalho dos analistas. Elas têm sido um divisor de águas na forma com que negócios complexos são administrados.

Lá na ponta, os clientes e parceiros de negócio sentem a diferença. E isso só pode criar um círculo virtuoso que é a soma das capacidades, a eficiência de processos, melhores entregas (produtos e/ou serviços), mais satisfação do cliente e resultados mais significativos.

Qual é o papel dos gestores na lógica da inteligência operacional?

À medida que os dados são analisados com mais facilidade e de maneira mais eficaz, os gestores tendem a firmar suas ações em métricas operacionais, indicadores-chave de desempenho e insights de negócios. Logo, é correto dizer que a inteligência operacional também está ligada à inteligência gerencial.

Ao utilizar um workflow para fazer com que sequências lógicas de atividades aumentem a produtividade da equipe, por exemplo, as lideranças não precisam se preocupar com atrasos e imprecisões no dia a dia do negócio. Afinal, uma tarefa só é iniciada quando outra imediatamente anterior chega ao fim, o que faz com que as equipes trabalhem com interdependência e colaboração.

Automatizar processos e ter mais facilidades para analisar dados e tomar decisões libera os gestores de todos os níveis hierárquicos de atividades operacionais. Assim, eles conseguem concentrar energias e esforços na estratégia.

Isso também vale para o gerente de tecnologia, que passa a ter menos pontos emergenciais de atenção e volta sua capacidade para algo mais amplo, mais holístico. Ao invés de se preocupar com a disponibilidade de determinadas aplicações, por exemplo, atua mais fortemente na infraestrutura de TI para garantir menos interrupções e mais eficiência tecnológica.

O que fazer para que sua empresa tenha mais inteligência operacional?

Para finalizar, confira, a seguir, uma série de dicas que podem ajudá-lo a dar os primeiros passos em direção à inteligência operacional:

Mapeie os processos e encontre meios de integrá-los

Não é possível automatizar processos e analisar dados sem um conhecimento prévio dos pormenores da operação.

Antes mesmo de partir para a busca de ferramentas tecnológicas, é importante fazer um mergulho na realidade da empresa. Geralmente, alguns ajustes precisam ser feitos, de modo que os sistemas e as sequências de atividades empresariais se acomodem sem grandes traumas para os trabalhadores e para o dia a dia da empresa.

Aproxime a TI das decisões de negócio

Outra atitude fundamental é tornar o departamento de TI menos operacional e mais estratégico.

Se os profissionais de tecnologia perderem muito tempo “apagando incêndios” eles não vão conseguir se dedicar ao desenvolvimento de estratégias de automatização e integração. Assim, também não poderão focar em análise de dados e na implementação de métodos e práticas inovadores.

Invista em tecnologias e métodos de análise de dados

Tornar a empresa mais orientada a dados também é mandatário em uma estratégia de inteligência operacional. Isso requer a aquisição de softwares, aplicativos e serviços de TI para analisar dados. Consequentemente, algumas metodologias precisam ser adotadas.

Opte por fornecedores de tecnologia já experientes em inteligência operacional

Contar com bons fornecedores é quesito básico quando se trata de fazer da tecnologia um salto estratégico. Com o mercado de TI cada dia mais concorrido, está cada vez mais difícil separar o joio do trigo.

Uma boa escolha é trabalhar com fornecedores (desenvolvedores de soluções, consultorias etc.) que já têm a inteligência operacional como um valor. Para isso, avalie a experiência, converse com empresas que já contam com os serviços, enfim, seja criterioso nos detalhes antes de firmar contrato.

Crie a cultura da inteligência operacional no seu negócio

Agora, tudo isso é em vão se a cultura da inteligência operacional não se acomodar aos valores e à visão do negócio.

É importante ter em mente que mudanças podem gerar resistência, requerem conscientização e, muitas vezes, capacitação dos profissionais.

Sua empresa está preparada para a inteligência operacional? Entre em contato conosco e veja como podemos ajudá-lo nesse assunto!

 

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