Redação ONCLICK 
Papel-moeda, cheque, cartão e Bitcoin. O que eles têm em comum? Todos representam dinheiro, que é um meio de pagamento utilizado para as relações econômicas, incluindo as compras em lojas. O que mudou do início até os tempos atuais foi a forma como ele é apresentado.
Hoje em dia, uma das principais discussões abordadas pelo mercado financeiro refere-se às criptomoedas, que são as moedas digitais cada vez mais destacadas em diversos setores da economia mundial, inclusive o varejo. Neste universo de novas ferramentas monetárias, o Bitcoin vem ganhando espaço e notoriedade por ser a maior criptomoeda ativa do mercado.
“Os criptoativos são ativos digitais que permitem o funcionamento de um meio eletrônico de pagamento de forma direta, com menos intermediários.”
Igor Rodrigues, Head de OTC do Mercado Bitcoin
Mesmo sendo adotado por grande parte dos fundos de investimento e pelos consumidores mais disruptivos, isto é, aqueles que adotam as previsões antes que virem tendência, o Bitcoin ainda gera debates entre especialistas.
De um lado, podemos citar Neel Kashkari, presidente do Federal Reserve de Mineápolis, resumindo que muitos gestores de grandes redes varejistas ainda resistem em adotar esse método digital por não ter uma regulamentação global clara. Contudo, ele não considerou as mudanças significativas que estão acontecendo no cenário internacional. Isso porque Walmart e Amazon, gigantes varejistas,já anunciaram vagas para especialistas em criptomoedas. Segundo ambas as empresas, conhecer as funcionalidades diante deste ecossistema de criptoativos, como o Bitcoin, é um diferencial competitivo e de vanguarda.
Entretanto, mesmo com um posicionamento diferenciado vindo de empresas notáveis no mercado de varejo, investir no Bitcoin ou em outras criptomoedas, de maneira a substituir o dinheiro físico, ainda é resistido por parte considerável do mercado. De acordo com um estudo realizado pelo JPMorgan, de 500 dos maiores varejistas online do mundo, atualmente apenas 3 aceitam o Bitcoin como forma de pagamento, contra 5 em 2016.
Ou seja, a adoção deste método ainda está sendo estudada, e não necessariamente atingiu o seu auge dentro do mundo do varejo online, mas é imprescindível uma observação atenta as mudanças que estão sendo sinalizadas nesta realidade da moeda virtual.
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Sabendo disso, entenda as vantagens de aceitar Bitcoin no varejo:
Ainda que as pesquisas estejam sinalizando que o Bitcoin não atingiu a maturidade necessária como forma de assumir ou de substituir os meios de pagamento existentes, as preferências por métodos digitais vindas dos consumidores já estão alertando para essa mudança de mentalidade aos grandes varejos espalhados pelo mundo.
Por esse motivo, essa prática pode se tornar mais frequente nos próximos anos, já que as taxas sob outros meios de pagamento estão presentes na vida dos varejistas online, como por exemplo, os encargos contidos no cartão de crédito – sendo a mais utilizada no mundo do varejo online segundo um levantamento da GMattos – que varia entre 4% e 6% do valor total de compras.
Além disso, constatou-se a segurança proveniente deste meio de pagamento virtual, já que os varejistas tem o controle total do chargeback — quando uma cobrança é contestada pelo titular do cartão e o valor tem de ser devolvido. Isso é de extrema importância para no combate a fraudes, onde os gateways de pagamentoacabam punindo o varejista, efetuando chargebacks indevidos.
De forma simplificada, investir no Bitcoin nas lojas proporciona:
- Vanguarda da marca;
- Entrada em mercados antes inexplorados;
- Maior segurança no recebimento;
- Menores taxas sobre as vendas.
E você, como gestor, já pensou em aderir as criptomoedas, como o Bitcoin, no seu negócio? A ONCLICK, especialista em varejo e em sistemas de gestão, apresenta as novidades do mercado e como elas podem apoiar o crescimento do setor varejista. Consulte o nosso time de especialistas para aprender como integrar ferramentas inteligentes para te apoiar na gestão, destacando as tendências de mercado para alavancar a sua loja.
