A gestão de dados é uma das maiores preocupações das empresas atualmente, uma vez que a transformação digital tem crescido no meio corporativo e requer cada dia mais poder analítico e métodos de segurança mais eficazes.
Vamos refletir sobre isso ao longo deste artigo. Continue a leitura para entender a importância de gerir estrategicamente os dados do seu negócio e ter dicas de como fazer isso!
O que é gestão de dados e qual sua importância para as empresas?
Para começar, relembremos rapidamente o conceito de gestão de dados.
Nos últimos anos, a gestão de dados começou a ter uma ênfase mais eletrônica, mas os métodos remontam às áreas de contabilidade, estatística, planejamento logístico e de outras disciplinas que antecedem o surgimento da computação corporativa em meados do século XX.
O conceito
Trata-se, basicamente, da prática de organizar e manter processos de dados para atender as necessidades contínuas do ciclo de vida da informação.
Entrando nos pormenores, podemos dizer que a gestão de dados é o processo administrativo que inclui a aquisição, validação, armazenamento, proteção e processamento de dados necessários para assegurar a acessibilidade, confiabilidade e pontualidade das informações para seus usuários.
Os desafios
Embora algumas empresas sejam boas na coleta de dados, nem todas fazem um gerenciamento eficiente, que dê sentido ao que é produzido, armazenado ou coletado de fontes internas e externas. Em outras palavras, não basta ter dados, é preciso analisá-los rápida e eficientemente para transformá-los em informações úteis e elevar o nível das decisões, por exemplo.
Outro desafio ocorre quando as empresas categorizam seus dados e os organizam sem considerar as respostas que esperam obter a partir deles. Cada passo da coleta e do gerenciamento de dados deve levar a produzir e/ou adquirir as informações certas e analisá-las para obter a inteligência competitiva — verdadeiramente orientada a dados.
Os benefícios
Em suma, uma boa gestão de dados torna as empresas mais seguras e inteligentes, uma vez que minimiza riscos de perda ou roubo de informações relevantes, oferece insumos reais e atualizados para decisões mais estratégicas e potencializa a inovação.
Tomar as rédeas da administração de dados pode colocar os negócios em um patamar mais elevado de competitividade em uma economia informacional latente. Também facilita o movimento de transformação digital, tão atual e exigido na economia global que vivemos.
Como tornar a gestão de dados da sua empresa mais eficiente?
Dito isso, vamos agora a uma série de passos que você pode dar para elevar a gestão de dados do seu negócio a um lugar mais estratégico e voltado para resultados palpáveis.
1. Insira a gestão de dados na cultura da empresa
O primeiro grande passo a ser dado é inserir gradativamente a gestão de dados na cultura corporativa. Isso não é conseguido do dia para a noite — tanto pela falta de ferramentas e métodos como pelos costumes já sedimentados no dia a dia operacional.
Comece elevando a participação do time de TI nas decisões estratégicas do negócio; faça um levantamento de ferramentas, recursos e serviços necessários para tornar a empresa mais orientada a dados.
Em seguida, trabalhe para a disseminação da inteligência competitiva a partir de dados. Isso requer comunicação e gestão de mudanças; é um trabalho de médio prazo, que pode ser acelerado à medida que a tecnologia é adotada e implementada.
2. Use um ERP para integrar processos de negócio
Um software integrado de gestão empresarial (ERP) é fundamental quando se trata de gestão de dados. É por meio dessa solução que é possível integrar processos e rotinas operacionais e de administração.
Com um bom ERP é possível, por meio dos módulos e das funcionalidades, criar uma sequência lógica de atividades de modo que um departamento possa intercambiar dados e colaborar com os demais. Assim, ao vender um item, por exemplo, o vendedor está informando automaticamente aos profissionais do estoque que ele não está mais disponível. O time do armazém, por sua vez, gera (também automaticamente) demanda para o pessoal de compras, e assim sucessivamente.
Com processos e departamentos trabalhando de forma interseccional, a geração de relatórios gerenciais em tempo real eleva o poder de análise dos gestores. E com análises mais rápidas e corretas, é possível tomar decisões mais acertadas para a expansão do negócio.
3. Categorize e analise os dados mais importantes
Categorizar dados por tipo e grau de importância dentro da gestão também é fundamental. É a partir da definição de “pesos” para cada grupo de dados que é possível trabalhar a coleta, a mineração e o armazenamento das informações.
Com dados identificados e devidamente categorizados, as análises são realizadas a partir de bases de informação confiáveis e sempre atualizadas.
Nesta etapa, especialmente, a parceria entre os executivos de negócios e o time de TI (ou o fornecedor de serviço especializado em tecnologia) é bastante importante. Afinal, os gestores de negócios têm as perguntas e o pessoal de TI consegue, a partir delas, encontrar meios de respondê-las com máxima eficácia.
4. Crie modelos eficientes de análise de dados
Encontrar métodos ideais de análise de dados que se encaixem na realidade do negócio também ajuda bastante. Com metodologias específicas é possível estabelecer (inclusive documentando) padrões e modelos de análises.
Assim, tanto a TI quanto a área atendida por ela (vendas, marketing, compras, etc.) seguirão o mesmo passo a passo para captar, estruturar, processar e analisar as informações nas bases de dados.
5. Use métricas e indicadores de desempenho para mensurar resultados
Os dados só são úteis quando respondem perguntas específicas. Por isso a definição de métricas e indicadores de desempenho é fundamental.
Por definição, métricas são medidas brutas e de simples composição que quantificam tendências, comportamentos ou variáveis de negócio. Elas são fundamentais para tomar decisões, detectar oportunidades, pontos de melhoria e falhas operacionais; mensurar a produtividade, entre outras finalidades.
Alguns exemplos de métricas são: metas de vendas, ticket médio por cliente, quantidade de atendimentos realizados no suporte ao consumidor, etc.
Já os indicadores de desempenho são as medidas calculadas, normalmente apresentadas em percentuais ou probabilidades, que são compostas pelas métricas. Eles auxiliam na avaliação da performance corporativa, análises de tendências; também facilitam a transparência na gestão e tornam a atuação dos gestores mais proativa.
Entre os exemplos de indicadores de desempenho destacam-se: produtividade das equipes, qualidade dos produtos vendidos e/ou serviços prestados, capacidade de atendimento da demanda do mercado, etc.
Com métricas e indicadores de desempenho bem definidos fica mais fácil saber quais tipos de dados precisam ser produzidos e/ou captados e armazenados. A partir disso, buscar ferramentas e métodos se torna bem mais simples e eficiente.
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