Se você acha que ERP é só mais um software de gestão para controlar estoque e faturamento, precisa atualizar essa visão, rapidamente!
O mercado brasileiro está passando por mudanças tecnológicas sem precedentes. Os investimentos no setor de TI saltaram de US$ 49,8 bilhões de 2023 para US$ 58,6 bilhões para 2024, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES). e grande parte desse crescimento está diretamente ligada à modernização dos sistemas de gestão.
Aqui está a realidade: empresas que não se adaptam às novas tendências de ERP até 2026 correm o risco de ficar para trás.
Não é exagero, é matemática pura do mercado.
Porque 2026 é o ponto de virada?
Em 2024, 72% das empresas do mundo já adotaram a inteligência artificial, um avanço significativo comparado aos 55% em 2023, conforme pesquisa da McKinsey divulgada pela CNN Brasil. No Brasil especificamente, 46% das empresas já iniciaram a implementação de IA, enquanto 77% tem planos de investir na tecnologia ainda em 2025.
Esses números mostram uma coisa clara: a janela de oportunidades está se fechando. Quem não embarcar agora nessa transformação vai enfrentar uma desvantagem competitiva cada vez maior.
As 4 tendências que definirão o ERP em 2026.
As inovações tecnológicas estão redefinindo a gestão empresarial integrada. Conheça as quatro tendências que moldarão o futuro do sistema ERP nos próximos anos.
- Inteligência Artificial: ERPs preditivos e automatizados.
- Cloud-first: flexibilidade, escalabilidade e atualizações em tempo real.
- Hiperpersonalização: sistemas adaptados a cada usuário e cliente.
- IoT integrada: objetos conectados gerando dados em tempo real.
Inteligência Artificial: do luxo a necessidade.
A IA saiu da categoria “seria legal ter” para “não dá mais para viver sem”. Segundo a Gartner, até 2026, mais de 80% das empresas usarão IA e automação em seus processos. Na prática, isso significa que sua solução de gestão não vai mais apenas registrar o que aconteceu, ele vai prever o que vai acontecer e sugerir o que fazer.
Como isso funciona para cada setor?
- No varejo: Algoritmos analisam padrões de compra imediatos e ajustam estoques automaticamente. Já imaginou seu sistema detectar que vai faltar um produto na próxima semana e fazer o pedido de reposição sozinho? Isso já é realidade em muitas empresas.
- Na indústria: Sensores conectados ao ERP monitoram equipamentos 27/4, identificando possíveis falhas antes mesmo que ocorram.
- No e-commerce: Chatbots integrados ao ERP respondem dúvidas complexas sobre produtos e pedidos, liberando sua equipe para focar em vendas mais estratégicas. Algoritmos de precificação dinâmica ajustam preços conforme demanda e concorrência automaticamente.
- Na distribuição: Rotas serão otimizadas em tempo real considerando trânsito, clima e prioridade de entrega. Essa otimização pode reduzir custos logísticos em até 25% e melhorar a pontualidade nas entregas.
- E em serviços: Automação de processos repetitivos e análises que identificam clientes em risco de cancelamento antes mesmo que ele demonstre insatisfação.
Cloud-first: A migração não é mais uma opção.
O debate entre soluções ERP on-premise e em nuvem está encerrado: a nuvem prevaleceu como o modelo dominante, impulsionando a inovação e a agilidade. O mercado global de ERP para varejistas deve atingir US$ 32 bilhões em 2033, com crescimento anual de 11,95%, impulsionado principalmente pela adoção de soluções em nuvem.
Porque a nuvem se tornou obrigatória:
- Flexibilidade: Acesso ao sistema de qualquer hora, em qualquer lugar. Ideal para a mobilidade empresarial.
- Escalabilidade: Cresce conforme sua empresa cresce, sem investimentos pesados em infraestrutura de TI.
- Atualizações automáticas: Sem dor de cabeça para manter o sistema atualizado.
- Backup automático: Segurança de dados mesmo em caso de falhas técnicas, garantindo a continuidade dos negócios.
Impactos práticos por setor:
- No varejo: a gestão centralizada de múltiplas lojas, com controle de estoque e operações em um único dashboard.
- Na indústria: integração entre chão de fábrica e escritório, permitindo que gestores acompanhem a produção em tempo real.
- No e-commerce: a escalabilidade para lidar com picos de tráfego como Black Friday sem travamentos ou lentidão.
- Na distribuição: visibilidade instantânea sobre o inventário em diferentes armazéns, otimizando a logística entre centros de distribuição.
- Em serviços: as equipes de campo acessam informações de clientes e projetos em
Hiperpersonalização: cada usuário é único!
Esqueça o conceito de “one size fits all” (tamanho único). O ERP do futuro se adapta ao jeito de trabalhar de cada um. A tendência é que os sistemas de gestão ofereçam insights mais profundos e alertas em tempo real sobre o desemprenho dos negócios, mas de forma personalizada para cada usuário.
O que significa na prática?
- No varejo: Dashboards personalizados para gerentes de loja mostrando apenas KPIs relevantes para sua unidade. Promoções automáticas baseadas no perfil específico de cada cliente.
- Na indústria: Interfaces adaptadas ao perfil de cada colaborador, operadores veem informações simples e diretas, enquanto engenheiros acessam dados técnicos e detalhados.
- No e-commerce: Jornadas de compra únicas para cada tipo de cliente, com recomendações precisas que aumentam as taxas de conversão.
- Na distribuição: Comunicações serão personalizadas sobre o status de entrega conforme preferência do cliente (SMS, WhatsApp e e-mail.)
- Em serviços: Pacotes customizados e atendimento personalizado baseado no histórico e necessidades específicas de cada cliente.
Integração com IoT: quando objetos viram fontes de dados.
A internet das coisas (IoT) está elevando equipamentos, produtos e até prateleiras em fontes constantes de informação para ERP. O mercado de planejamento de recursos empresariais deverá atingir US$ 103,95 bilhões até 2029, com boa parte desse crescimento impulsionado pela integração com dispositivos IoT.
Aplicações por setor:
- No varejo: Prateleiras inteligentes vão avisar quando produtos estiverem acabando. Sensores de temperatura em geladeiras que alertam sobre problemas antes que os produtos estraguem.
- Na indústria: Máquinas que “conversarão” com o ERP, informando sobre performance, temperatura, vibração e necessidade de manutenção.
- No e-commerce: Armazéns inteligentes com sensores que aceleram separação e embalagem de pedidos, reduzindo o tempo de processamento.
- Na distribuição: Rastreamento em tempo real de veículos e mercadorias, com monitoramento de temperatura para produtos sensíveis.
- Em serviços: Monitoramento remoto de equipamentos instalados em clientes, permitindo manutenção preventiva e gestão de contratos.
Dados reais da implementação:
Não vamos fingir que tudo são flores. Implementar essas tendências traz desafios concretos:
- Investimento inicial: Modernizar um ERP não é barato. Mas pense assim: qual o custo de ficar para trás da concorrência?
- Capacitação da equipe: Suas equipes precisarão se adaptar às novas funcionalidades. O segredo está em um plano de treinamento bem estruturado.
- Integração com sistemas legados: Muitas empresas ainda usam sistemas antigos que precisam “conversar” com o novo ERP. É complexo, mas não é impossível.
- Compliance e segurança: Com mais dados circulando, aumenta a responsabilidade sobre a proteção de informações.
Mas como medir o sucesso do investimento em ERP? Para calcular o ROI de um ERP, use a fórmula: ROI = (Benefícios obtidos – Custos do investimento) ÷ Custo do investimento
Principais benefícios que você pode esperar ao usar esse cálculo:
- Menos gastos com operação no dia a dia.
- Equipes trabalham mais rápido e rendem melhor.
- Informações ficam bem mais confiáveis.
- Pedidos saem muito mais ágeis da mesa até o cliente.
Cronograma realista de implantação de um ERP.
O tempo varia bastante conforme o tamanho da empresa. Para entender qual cronograma se aplica ao seu cenário, conheça como a ONCLICK implementa o ERP com foco em agilidade e personalização.
Negócios menores conseguem implementar mais rápido, enquanto corporações maiores precisam de mais tempo para ajustar todos os processos. Projetos que exigem muita personalização sempre demoram mais para ficar prontos.
O segredo está na preparação. Empresas que definem objetivos claros e envolvem as equipes desde o início têm mais chances de sucesso na implementação.
O momento de agir é AGORA!
As tendências de ERP para 2026 não são futurismo, são a realidade batendo à porta!
Mais de 33% das empresas pretendem adquirir ou trocar seu ERP até 2026, segundo estimativas do setor.
Isso significa que sua concorrência provavelmente já está se movimentando. A questão não é mais “se” você vai modernizar seu ERP, mas “quando” e “como” vai fazer isso de forma inteligente.
Próximos passos práticos para a modernização do ERP:
- Avalie seu ERP atual: Ele atende suas necessidades hoje? E de amanhã?
- Mapeie suas prioridades: IA, nuvem, personalização ou IoT? Qual faz mais sentido para o seu negócio?
- Calcule o ROI: Quanto você pode ganhar (ou perder) com a mudança?
- Escolha o parceiro certo: Procure fornecedores com experiência no seu setor.
O futuro da gestão empresarial no Brasil será definido nos próximos anos. Empresas que abraçarem essas tendências sairão na frente. As que resistem vão assistir ao jogo no banco de reservas.
E você? Vai jogar ou ficar assistindo?
Se você quer descobrir como implementar essas mudanças na sua organização sem cometer os erros mais comuns, a ONCLICK está aqui para ajudar.
Sobre a ONCLICK:
A ONCLICK é uma empresa brasileira especializada em ERP para o e-commerce, varejo, indústria, distribuição e serviços. Com centenas de projetos realizados em todo o país, une tecnologia, personalização e atendimento estratégico para ajudar empresas a crescerem com inteligência.
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