Para que a empresa possa entender como o brasileiro consome no varejo online, é necessário estar atento às mudanças no comportamento do comprador. Isso é importante para saber qual o tipo de produto ou serviço que melhor atenderá ao público-alvo. Porém, é bom ter em mente que os costumes dos clientes podem mudar a qualquer momento, o que também implica em chances benéficas para o seu negócio.
Por exemplo, a KPMG revelou em sua pesquisa “Me, my life, my wallet” (Eu, minha vida, minha carteira) que 94% dos consumidores mudaram de atitude na hora de realizar as suas compras devido à pandemia da COVID-19. Por conta do distanciamento social, a preferência e necessidade foi de adquirir serviços via e-commerce ou outras plataformas digitais. É importante ressaltar que o estudo foi realizado com mais de 18 mil consumidores de diferentes países.
Pandemia e a migração para o online
Há 4 anos, no início dessa tendência no Brasil, os consumidores online eram de 60%. Ou seja, a compra online já era algo forte e que crescia em larga escala no país. Porém, com a pandemia essa migração foi acelerada e se tornou uma obrigação para as empresas. A influência da pandemia foi tão grande que, segundo a Ebit|Nielsen, as vendas online aumentaram 41% em 2020 no país.
Entretanto, só a pandemia não ajuda as vendas terem um crescimento. Este é resultado de um bom trabalho e entendimento no que diz respeito à jornada de compra e as estratégias atreladas a ela, isso é, o processo de um cliente em potencial até a finalização da compra, seja ela positiva ou negativa.
O monitoramento da jornada de compra é o que dirá qual é o comportamento dos consumidores, ou seja, qual o tipo de produto ou serviço que eles procuram. E o que a sua empresa precisa fazer para mantê-los em seu negócio até a decisão final sobre a aquisição de produtos ou serviços virtualmente.
Futuro do varejo online
É seguro dizer que o varejo online está em alta e aparentemente não sairá das nossas rotinas. Por isso, listamos algumas tendências que podem fazer a diferença nas compras virtuais e as tornar ainda mais imprescindíveis no novo modus operandi do consumidor:
- Pagamento sem contato
Mesmo antes da pandemia, já era de conhecimento público que o dinheiro em espécie facilitava a circulação de germes. E algumas tecnologias começaram a ser desenvolvidas por conta da praticidade, como por exemplo cartões de crédito sem contato, bastando apenas aproximar o cartão da maquininha que o pagamento é realizado.
Agora, a preocupação com o processo de compras físicas se tornou ainda maior e com um pensamento mais voltado à segurança e à saúde, do que com a praticidade. Os pagamentos sem contato se tornaram uma ótima forma de resolver esse desafio e a tecnologia tende a ser aperfeiçoada nos próximos anos.
- Checkout Free
Um bom exemplo dessa tecnologia é a Amazon Go, em que o consumidor efetua a compra sem passar por um checkout a fim de efetuar o pagamento. Tudo é feito pelo app. Essa tecnologia ainda não é algo difundido. Porém, a partir da pandemia, é provável que o processo seja acelerado e tenhamos essa tendência como uma realidade do nosso dia a dia.
- Entregas sem contato
Com as compras online em alta, as entregas à domicílio também aumentaram. Porém, durante a pandemia foi necessário mudar um pouco esse procedimento. No Brasil, não é muito comum, mas em outros países, como no Reino Unido, ocorre a coleta de encomendas na calçada. O entregador apenas deixa a compra na calçada, toca a campainha e vai embora. Não há contato ou interação com o cliente.
Essa é uma iniciativa que já começou a ser testada em alguns serviços de delivery por aqui. Por exemplo, o Ifood dá a alternativa de “deixar na frente do portão”. É algo que deve ser pensado para cada país de forma que seja segura. Porém, é um formato que está crescendo a cada dia.
Em suma, o “novo normal” não é algo concreto. Sempre teremos impactos de força maior que nos obrigará a mudar a forma como consumimos. Por isso, é importante que a marca sempre esteja atualizada e faça pesquisas recorrentes com os seus clientes para entender o que eles estão procurando.
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