Redação ONCLICK 
O mapeamento de processo é um método gerencial que possibilita entender como funciona cada etapa produtiva de maneira a examiná-la e otimizá-la. Os variados tipos de mapeamento de processo facilitaram o controle de cada passo do funcionamento da empresa e viabilizam a melhoria dos processos já existentes ou estabelecem novas estratégias direcionadas para processos.
Eles revelam o que está envolvido em um processo e pode ser utilizado em qualquer empresa, mostrando áreas que devem ser melhoradas. O objetivo do mapeamento de processos é otimizar a eficiência de organizações.
Neste post, falaremos sobre alguns tipos de mapeamento de processos. Acompanhe!
Fluxograma de processos
Conhecido também como flowchart, ele é o desenho sintetizado de um processo utilizando certos símbolos padronizados. Esse recurso tem o objetivo de simplificar a análise dos processos com o intuito de buscar oportunidades de melhoria.
De fato, um dos tipos de mapeamento de processo mais simples é o fluxograma, com registros um pouco limitados e, por essa razão, foi sendo complementado por outras metodologias aos poucos. Um fluxograma de processos demonstra uma relação de início, meio e fim em um processo.
As entradas mostram o início, sendo necessárias para que o processo comece. Já o meio é o processo em si, onde estão descritas as atividades que devem ser realizadas e também a ordem de cada uma delas. O fim é dado quando ficam prontas as saídas, produzindo o resultado esperado do processo.
Porém, o fluxograma de processos não pode ser realizado nos padrões que a pessoa quiser. Ele deve ter seus próprios padrões gráficos, a fim de que seja entendido de qualquer lugar do mundo.
Fluxograma horizontal
Foi desenvolvido um outro tipo de mapeamento de processo chamado de fluxograma horizontal, em razão de diversas deficiências dos fluxogramas, que os fazem não relatar com excelência todas as particularidades de um processo.
Nesse cenário, o fluxo de tarefas é levado para uma matriz que aponta, no eixo horizontal, quais os processos que estão em andamento e, no vertical, quais as pessoas responsáveis pelas etapas de cada processo.
Fluxograma parcial ou descritivo
Ele é mais utilizado para levantamento de rotinas. Sua elaboração é mais complexa que a do fluxograma vertical, devido ao fato de apresentar maior número de símbolos. Mais indicado para as atividades que envolvem diversos setores da empresa. Já para o desenho ou a elaboração de um fluxograma horizontal, tanto o de colunas como o descritivo, são necessárias algumas habilidades técnicas dos analistas.
Fluxograma global ou de coluna
Pode ser usado tanto pra levantamento quanto para descrever rotinas. Os setores envolvidos na rotina apresentada surgem em forma de colunas, possibilitando evidenciar o fluxo de informações e documentos dentro e fora da organização.
Mapofluxograma
Esse tipo de mapeamento de processos é menos conhecido, porém, muito útil para quem trabalha com linhas de montagem e plantas produtivas. Trata-se da união do fluxograma de processos com o layout de uma linha de produção, representando-o visualmente de forma sobreposta à planta do local onde ocorrem os processos.
O mapofluxograma é, em particular, vantajoso para processos produtivos em que há elevada movimentação de materiais e a estocagem necessária de componentes. Ele representa a movimentação física de um item através dos centros de processamento dispostos no arranjo físico de uma instalação produtiva, seguindo uma sequência ou rotina fixa.
A trajetória ou rota física do item, que pode ser produto, material, formulário ou pessoa, é desenhada, por meio de linhas gráficas com indicação de sentido de movimento, sobre a planta baixa em escala da instalação envolvida.
Diagrama sistemático UML
Em uma tentativa de normatizar os tipos de mapeamento de processo, foi criado o diagrama UML, que poderia ser descrito como Linguagem de Modelagem Unificada. A ênfase da UML é permitir que se acompanhe o mapeamento do processo ao longo do tempo, muito usada em programação e gestão de negócios, operando como itens essenciais a estrutura do sistema, os comportamentos e as interações.
Sendo uma linguagem de modelagem, a UML é utilizada para visualizar, especificar, construir e documentar projetos de softwares. Em consequência do grande avanço tecnológico nos últimos anos, cresce cada vez mais a demanda por novos softwares. Contudo, os profissionais precisam desenvolver mais em menos tempo.
Um modelo UML proporciona uma visão do sistema, frequentemente uma das muitas visões necessárias para se montar ou documentar o sistema completo. É possível cair na armadilha de tentar modelar tudo no seu sistema usando um único diagrama e acabar perdendo informações críticas.
Ao contrário disso, também podem tentar incorporar todos os diagramas UML possíveis no seu modelo, criando complicações e pesadelos para a manutenção.
BPMN (Business Process Model and Notation)
Atualmente, o mais usado e reconhecido internacionalmente dos tipos de modelagem de processos é o BPMN, que inclusive conta com uma instituição normativa oficial. A grande vantagem dele é que apresenta o processo de uma forma bastante clara e intuitiva, algo que era muito difícil de fazer antes de sua criação.
Além do mais, como suas linguagens são padronizadas, utilizando maneiras e cores pré-estabelecidas, qualquer um que acompanhe a notação poderá compreender rapidamente esse processo que tenha utilizado esses mesmos parâmetros, causando a entrada de novos membros em uma equipe ou a apresentação das modelagens para clientes internos e externos.
A modelagem é um estágio relevante da automação, devido aos seus processos que são desenhados e descobertos. É nela, inclusive, que pode ser realizada alguma modificação no percurso do processo esperando a sua otimização. A meta principal do BPMN é oferecer uma notação referência que seja simplesmente compreensível por todos os membros do negócio.
Essas partes interessadas no negócio incluem os analistas de negócios, que criam e refinam os processos, os desenvolvedores responsáveis técnicos pela implantação dos programas e os gerentes de negócios, que gerenciam e monitoram os processos.
Assim, o BPMN é atribuído a operar como linguagem global para efetuar a ponte de comunicação que acontece frequentemente entre a implementação e o design de processos de negócios.
Para concluir, é importante a análise da essência dos processos que estão sendo empregados na empresa e definir se os modelos de mapeamento de processo selecionados podem trazer benefícios na identificação de ensejo na melhoria. Utilize o mapeamento de processos onde ele for mais apropriado. Faça uma análise regular da empresa, a fim de achar ideias inovadoras sobre como otimizar os métodos utilizados.
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