O Coronavírus chegou ao Brasil e mudou a rotina de todo mundo. Com o isolamento social, muitas empresas investiram e até migraram para o on-line. De acordo com uma análise da ACI Wordwide, a pandemia gerou um aumento de 209% no mês de abril/2020 no comércio eletrônico do mundo inteiro, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Entendendo o perfil do consumidor, a demanda e a tecnologia, o on-line se torna um aliado valioso para impulsionar o negócio e facilitar a gestão. Dados da 41ª Edição do Webshoppers, mostram que esse tipo de comércio chegou a R$ 8,4 bilhões em faturamento apenas nos primeiros meses de 2020 no Brasil. Sendo que, dos consumidores que realizaram compras em autosserviço nas últimas semanas, 31% afirmaram que compraram pela primeira vez no meio digital.
Tempos como estes, em que todos estão se voltando para o virtual, novas necessidades e formatos surgem. Por exemplo, segundo a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o comércio eletrônico deve crescer cerca de 18% em 2020, movimentando em torno de R$106 bilhões, sendo os marketplaces, microempresas, e compras feitas pelo celular os maiores precursores.
Como construir uma marca virtual forte e uma operação que seja sustentável e atenda esse novo perfil de cliente?
Entenda o seu consumidor
Não são somente as empresas que estão sentindo o impacto dos novos padrões. Os consumidores passam a ter novos comportamentos e exigências, que podem permanecer mesmo com o fim da pandemia. O hábito da compra on-line é um deles. De acordo com pesquisa realizada pela Ipsos and USA Today, a maioria dos entrevistados disse que irá manter esse comportamento.
Quando há mudanças notórias no estilo e nas circunstâncias de vida, há também uma modificação na preferência pelas marcas que os consumidores usam e em suas percepções sobre elas. Ao não poder encontrar as pessoas presencialmente e mudar os modelos para on-line, ter mais opções disponíveis através das plataformas de compras e serviços pelo computador ou celular, aprender a curtir a casa e a ter outras práticas de consumo, as pessoas estão percebendo tudo o que não é essencial e aprendendo que é possível agir rapidamente.
Neste cenário, o empreendedor precisará saber como usar o seu dinheiro e abusar da criatividade para tornar-se um diferencial. Para lidar com os novos padrões, é necessário ter uma gestão de negócios assertiva.
Por onde começar?
As estratégias devem ser baseadas no fato de que para muitos brasileiros é a primeira vez que usam o sistema de comércio on-line. Quase 40% dos atuais compradores fizeram sua primeira compra em março, de acordo com estudo da SmartCommerce.
É dentro desses novos formatos e demanda que a tecnologia e a gestão são, juntas, as chaves para o sucesso. Melhorar a gestão das empresas por meio da tecnologia e da inovação, com ferramentas inteligentes e tendo como diferencial o relacionamento com o cliente, é a solução para atender as demandas do novo consumidor brasileiro e alavancar o negócio.
O tempo real é o maior desafio. Por isso, é importante ter em mente a valiosa necessidade de dados gerenciais, os quais garantem praticidade nos processos, confiabilidade na tomada de decisões, mais eficiência e produtividade. Tudo isso de forma prática, automatizada e simplificada. Além de garantir praticidade e segurança através da contagem em tempo real mesmo durante a realização das operações de compra e venda.
Qual é o novo normal?
A incerteza é o novo normal? O consumo on-line, os formatos à distância, o autosserviço, a gestão on-line e a automatização são alguns padrões que se fortaleceram com a crise do Coronavírus e farão parte do que constitui o “novo padrão de normalidade”.
Em estudo recente, a McKinsey & Company listou as 10 mudanças de comportamento de consumo esperadas para o novo normal. São elas:
1. O digital será onipresente
2. O consumo será repensado
3. A fidelidade e a infidelidade caminharão juntas
4. O consumo será mais seguro
5. Qualidade de vida é o que interessa
6. O novo normal será caseiro
7. E mais confortável também
8. Sustentabilidade será critério determinante
9. Propósito importa, sim
10. Metrópoles estão menos valorizadas
O mercado está sentindo as consequências das conclusões que as pessoas estão tendo durante a fase de confinamento e restrições. Essa discussão sobre o novo normal está mostrando que é possível uma nova forma de viver, com as vantagens de descobrirmos o valor da nossa própria casa, aprendermos a ser mais humildes e que não temos o controle de tudo.
Então, como aplicar a gestão certa para esses novos formatos?
Enquanto algumas marcas fazem o óbvio exercício de se questionar em como podem gerar valor para este novo consumidor, outras ainda pensam e agem em padrões pré-pandêmicos — e essa atitude acarretará em um atraso no mercado.
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