Sua empresa está calculando corretamente o markup? 7 pontos para ficar atento! 

markup

Que o objetivo principal de uma empresa do setor varejista é gerar lucro sobre os produtos comercializados você já sabe.

Agora, onde muitos erram é na precificação. Isso porque, para alcançar essa meta, não se pode precificar uma mercadoria de acordo com fatores aleatórios e sem seguir uma metodologia, é necessário estipular o preço de venda levando em consideração diversos elementos. É neste ponto que entra o markup. 

A princípio, markup é o cálculo que define o valor do produto em cima dos custos operacionais, com o intuito de promover a margem de lucro 

Em outras palavras, esse método determina o preço final de um item após cobrir gastos com mão de obra, fornecedor, matéria-prima, estocagem e outros aspectos que incidem na produção do material.  

Nesse sentido, é essencial colocar em prática essa metodologia, pois impacta diretamente nos resultados financeiros da organização. Assim, a estratégia de precificação tem forte influência na projeção de vendas e na hora de lidar com os concorrentes. 

Entretanto, mesmo com as ferramentas que auxiliam o empreendedor na hora de definir o valor dos itens a serem comercializados, muitos acabam estipulando os preços de maneira a gerarem prejuízos a curto e médio prazo. 

Consequentemente, a falta de capital ou lucro é a principal razões para o fechamento de um negócio, conforme aponta um estudo do Sebrae-SP

Embora seja uma tarefa difícil, estabelecer critérios de precificação é essencial para manter seu produto competitivo no mercado e obter retornos financeiros positivos. 

7 principais erros na hora de calcular o markup

1. Não contabilizar despesas fixas 

É comum que muitos varejistas não acrescentem no valor final da mercadoria os custos fixos operacionais do produto. Muitos se limitam a repor os valores gastos com itens ligados diretamente à produção e esquecem de diluir no preço as despesas gerais. 

Essa lista pode ser composta por locações, contas de água, energia e internet, salários ou qualquer outro tipo de consumo necessário para manter a empresa aberta. Dessa forma, todo tipo de investimento para a manutenção da companhia deve ser inserido na hora de definir o preço final da mercadoria. 

2. Preço abaixo do mercado 

Alinhado ao item acima, buscar oferecer o valor mais baixo do mercado pode acarretar em grandes prejuízos para a sua empresa. Geralmente essa ideia está atrelada ao fato de querer ser mais competitivo e atrair os clientes pelo preço baixo. 

No entanto, essa estratégia não é a mais indicada, visto que provavelmente as despesas fixas não estão acrescentadas nesse valor e a margem é mínima, resultando em resultados negativos que afetam e colocam em risco a operação da companhia. 

3. Copiar preços dos concorrentes 

Apesar de ser importante estudar os concorrentes e analisar as suas estratégias, não se deve utilizar a mesma precificação. Isso porque cada varejista tem um objetivo e custos diferentes no processo de produção. 

Dessa maneira, usufruir das mesmas condições que o outro na hora de determinar o valor da mercadoria, pode, além de demonstrar despreparo do empreendedor, também desnivelar a margem em dois sentidos: 

  • Perder a competitividade, por trabalhar com precificação mais alta; 
  • Perder a lucratividade, por precificar muito abaixo e não cobrir os gastos. 

4. Descontos sem critérios 

Trabalhar com uma política de descontos frequentes pode ser vantajoso de acordo com alguma estratégia predefinida e estar dentro do planejamento.  

Caso contrário, usufruir dessa artimanha como medida desesperada para atrair clientes, pode até dar certo a curto prazo, mas futuramente você pode sofrer grandes consequências. 

Se a sua empresa se torna conhecida como uma marca que trabalha com muitos descontos, logo os clientes passam a adquirir seus produtos apenas em situações em que eles consigam esse abatimento, tornando-os “mal acostumados”. 

5. Não aumentar os preços 

Aumentar o valor do produto pode influenciar na quantidade de vendas, já que muitos clientes devem olhar de maneira negativa tal atitude. 

Embora não seja o cenário ideal, essa ação deve ser realizada sempre que houver aumento de custos na produção, para que não haja a defasagem na margem de lucro.  

Se as despesas passam a aumentar consideravelmente e o markup sobre as mercadorias não sofre alteração, buscando equiparar essas adições de gastos, as finanças serão afetadas e trarão consequências sérias para a sua empresa. 

6. Esquecer das tributações 

Outro ponto relevante no momento de estabelecer os valores dos seus produtos, é não deixar de fora do cálculo os gastos com os impostos. Logo, assim como quaisquer outras despesas acerca da produção, os tributos devem ser embutidos também no momento de precificar as mercadorias. 

Embora o sistema tributário brasileiro seja complexo, é válido estudar a fundo sobre a categoria de recolhimento de imposto que sua empresa está inserida, a fim de analisar os valores das taxas que saem do seu bolso. 

7. Falta de automação e tecnologia 

Em um mundo com cada vez mais recursos digitais que facilitam a vida dos varejistas, investir em tecnologia a favor de melhorias para a empresa é imprescindível, já que essa ação pode resultar em uma expansão de 60% em seu negócio, conforme pesquisa da TNS Research. 

Nesse sentido, contar com plataformas que automatizam as tarefas e ainda aplicam cálculos de markup com precisão é uma das melhores alternativas para se obter bons resultados. 

Portanto, os sistemas de gestão digitais garantem a definição de precificação com assertividade e diminuem a margem de erro diante dos cálculos. Além disso, proporciona integração das áreas, oferecendo insights e dados, a partir de análises internas, que auxiliam na tomada de decisão. 

Agora que você sabe melhor com o que se atentar no momento de calcular markup da sua empresa, pode parecer um pouco complicado lidar com tantas informações e levar em consideração tantos fatores no momento da precificação.  

Para te auxiliar, o ERP ONCLICK oferece diversas soluções que englobam todas as áreas de uma companhia e garante flexibilidade, dinamismo e praticidade na automação dos processos. 

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