Em 2023, o cenário do e-commerce promete mostrar como as redes sociais transformarão ainda mais a forma como as lojas virtuais se relacionam com os clientes. Prova disso são as tendências de social commerce já que, recentemente, muitas empresas começaram a investir nas vendas por meio das mídias sociais.
No último ano, o social commerce ganhou espaço nas organizações e mudou a forma de realizar vendas.
A oportunidade é grande para o Brasil, que é o quinto país com mais usuários de internet do mundo. Ao todo, são 165 milhões de internautas ativos, segundo um levantamento da Statista.
Neste cenário, 87% dos consumidores brasileiros fazem compras online, e outros 75% usam as redes sociais para buscar produtos, de acordo com dados de um estudo da All In em parceria com a Opinion Box.
A mudança no mercado de consumo nacional voltado para o varejo começou a sofrer mudanças em 2020, quando o comércio eletrônico ganhou força frente a pandemia de COVID-19. Desde então, os hábitos dos clientes se moldaram aos novos formatos, entre eles as tendências do social commerce.
O que é o social commerce?
O social commerce é a integração da loja virtual às redes sociais. A tendência é uma estratégia de venda que usa as mídis sociais para conquistar novos clientes, alavancar as vendas e, assim, aumentar a receita.
Essa atividade vem ganhando força principalmente devido à presença dos consumidores em redes sociais como TikTok, Instagram, WhatsApp, Twitter e Facebook, entre outras.
Essas mídias estão cada vez mais populares e relevantes – em especial com os consumidores da geração Z, os nascidos entre o fim da década de 1990 e 2010. Por isso, as plataformas seguem investindo em ferramentas que facilitem a integração das tendências de social commerce.
Além da venda de produtos, o social commerce também é utilizado pelas lojas para aumentar a visibilidade. Afinal, quando o produto é compartilhado por um usuário nas redes sociais, ele se propaga de forma gratuita, espontânea e com engajamento como uma versão digital do marketing “boca a boca”.
Assim, caso você queira fazer o seu negócio bombar em 2023, deve apostar nas tendências de social commerce. Fique atento às dicas abaixo!
Tendências de social commerce para 2023
Aproximação com as gerações Z e Alpha
Segundo uma pesquisa da Verint, mais de 60% dos integrantes da geração Z prefere comprar online a ir até uma loja física e ter interação. Neste cenário, quase 90% dos consumidores afirma que as redes sociais são seu ponto de inspiração para fazer compras.
Ao mesmo tempo, a geração Alpha (nascidos a partir de 2010) já está com os pés no metaverso – realizando, por exemplo, compras de meta-moda em jogos como Fortnite e Roblox.
Assim, uma das tendências do social commerce é a aproximação cada vez maior com as duas gerações mencionadas acima – já que essas pessoas depositam grande confiança em suas redes de preferência.
Aposta no live commerce
A expectativa para 2023 é que o live commerce se integre ainda mais nas estratégias de negócios, ao mesmo tempo em que se insere nas rotinas de consumo do público – gerando uma nova onda de possibilidades de compras.
As compras ao vivo oferecem a oportunidade de venda personalizada, feedback entre comerciantes e consumidores e negociação, tudo em tempo real.
Para ter sucesso, aposte nas lives nichadas: além de realizar lives maiores, feitas para toda a audiência potencial, atue com públicos mais direcionados – dentro, é claro, do seu mapeamento de personas.
Expansão do 5G
Com a ampliação da cobertura do 5G em 2023, mais pessoas terão acesso à tecnologia. De acordo com dados da Ericsson ConsumerLab, 69% dos usuários de smartphone no Brasil pretendem migrar para a quinta geração móvel no próximo ano.
Dessa forma, uma das tendências do social commerce são as boas experiências para os usuários, com anúncios fluidos, layouts limpos e checkouts rápidos –itens essenciais para fechar vendas e manter a confiança do cliente.
Uso da Inteligência Artificial (IA)
A grande missão da IA é tornar as ações mais ágeis, automatizadas e sem necessitar de interferência humana durante o processo.
Por isso, seu uso no social commerce promete potencializar as vendas – permitindo que as lojas agreguem vantagem competitiva ao negócio, além de aproximar, fidelizar e facilitar a jornada de compra do consumidor.
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